Retinopatia Diabética
11 de mai. de 2023

Retinopatia diabética | Blog R&D Oftalmologia
Você sabia que diabetes pode influenciar na sua visão? Sim, e pode causar a retinopatia diabética. Por isso, é essencial saber tudo sobre essa doença para identificar possíveis sintomas. Fique até o final para saber como se prevenir e seu tratamento!
Boa leitura
O que é?
A retinopatia diabética é uma lesão nos vasos sanguíneos da retina, região posterior do olho responsável pela formação de cores e imagens. Essa lesão é causada pelo descontrole da diabetes.
Sintomas
É importante ficar atento pois a retinopatia diabética não apresenta sintomas no estágio inicial, conforme ela avança, os seguintes sintomas podem aparecer:
• Visão embaçada;
• Pontos ou manchas na visão;
• Distorção das imagens;
• Perda da visão;
Tipos de retinopatia diabética
Existem dois tipos principais de retinopatia diabética:
Retinopatia diabética não proliferativa
A Retinopatia Diabética Não Proliferativa (RDNP) significa que a doença pode estar em seu estágio inicial, moderado ou próximo ao severo, com danificação dos vasos da retina, causando hemorragia e vazamento de líquido. Além disso, pode evoluir para um Edema Macular Diabético e Isquemia, que é a falta de oxigenação dos tecidos da retina.
Retinopatia diabética proliferativa
Já a Retinopatia Diabética Proliferativa (RDP) é a fase mais avançada e apresenta um risco de perda de visão, já que os vasos da retina não são capazes de levar nutrientes para o fundo dos olhos, formando assim, vasos anormais que causam sangramento e descolamento da retina.
Tem cura?
Infelizmente, a retinopatia diabética não tem cura. Mas, tem controle como toda doença crônica! Com acompanhamento regular é possível prevenir o comprometimento visual.
Com o tratamento correto, o risco de perda da visão é menor e muitas vezes reversível. Além disso, é fundamental controlar os níveis de açúcar, pressão arterial e o colesterol no sangue.
Como é feito o diagnóstico?
Ao passar com um médico oftalmologista, alguns exames poderão ser solicitados para o diagnóstico final, como:
• Mapeamento de retina;
• Retinografia;
• Angiografia de retina;
• Tomografia de coerência óptica(OCT).
É contagioso ou transmissível?
NÃO! Sua causa é exclusiva de uma lesão nos vasos sanguíneos da retina causada pelo descontrole da diabetes.
Como tratar?
O tratamento para a retinopatia diabética depende do estágio:
Início da doença
Se estiver no início, o melhor tratamento é o controle da glicemia, já que reduz os sintomas para o paciente, e diminui a progressão da perda de visão.
Doença avançada
Já se a doença estiver avançada, alguns tratamentos são possíveis, como a fotocoagulação à laser, injeção intravítrea de medicação e a cirurgia de vitrectomia. Saiba mais sobre cada opção:
• Fotocoagulação retiniana: Neste caso, um laser será aplicado na extensão da retina a fim de preservar sua parte central, a mais importante e responsável pelo foco da visão. Esse é um tratamento eficaz e duradouro, além de evitar o potencial de cegueira.
• Injeção intravítrea de medicação: Esse procedimento dá-se com a aplicação de uma medicação diretamente dentro do espaço vítreo, uma cavidade da parte interna e posterior do olho. É feita sob efeito de anestesia nos olhos e na pálpebras.
• Cirurgia de vitrectomia: Já nessa cirurgia oftalmológica, é feita a retirada do vítreo do globo ocular, um fluido gelatinoso e transparente, composto por 99% de água, no interior do globo ocular que mantém a forma do olho. A cirurgia limpa o sangramento causado pela retinopatia diabética e ajuda a restaurar a visão já que o vítreo é substituído por gás, óleo de silicone ou uma solução salina.
Fatores de riscos
As complicações da doença dependem do estágio da doença, portanto, podem piorar gradualmente. O indicado é procurar um médico assim que sentir os primeiros sintomas mencionados acima para identificar o grau e iniciar os tratamentos.
Recuperação
• Fotocoagulação retiniana: A recuperação é rápida e tranquila, o paciente deve ficar em repouso entre 48 e 72 horas, evitando traumas nos primeiros dias. Recomenda-se o retorno ao médico após 1 mês para avaliar o efeito do laser.
• Injeção intravítrea de medicação: Após a injeção, a principal recomendação é utilizar um colírio antibiótico nos primeiros 3 dias. Assim como a fotocoagulação, a recuperação é rápida e tranquila, podendo o pacinete retomar sua rotina no dia seguinte.
• Cirurgia de vitrectomia: É indicado utilizar colírios que devem ser aplicados nos horários indicados pelo médico para aumentar o sucesso da cirurgia. Além disso, o repouso e a posição de cabeça no pós operatório são fundamentais.
Como prevenir
A prevenção ideal para a doença é manter a glicemia controlada e realizar exames oftalmológicos com frequência para acompanhar qualquer alteração. Para controlar sua glicemia, é importante consultar um endocrinologista para te ajudar, mas algumas dicas principais são:
• Faça atividades físicas regularmente;
• Mantenha uma alimentação saudável;
• Use todas as medicações prescritas;
• Tenha controle do seu peso, da pressão arterial e dos níveis de colesterol.
R&D Oftalmologia
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